domingo, 27 de dezembro de 2009

Avatar O Filme (2009)

Ta ai um filme que quero ver. Ainda não tive a oportunidade de assistir, mas pelo que estão dizendo por ai, o filme é muito bom.
Infelizmente só vi o trailer até agora, mas to pretendendo assistir em breve. Por isso, deixo vocês com uma crítica do filme.

Qual é o país mais capitalista do mundo, qual é? Os States, claro. Quem faz mais manifestos anticapitalistas? Os americanos no seu cinema, evidentemente, mesmo que ele seja uma das pérolas maiores do próprio sistema. Qualquer filme vindo de lá consegue ser mais marxista que o próprio Marx, Hengel e Lenines juntos. Nem o próprio Bernadino Soares, se agarrasse uma câmara e pusesse a Angelina Jolie de foice na mão e o Brad Pit de lenço vermelho ao pescoço e punho erguido, conseguiria tanto (não deixa de ser um exercício mental curioso pensar que filme poderia ele fazer com este naipe de actores). Ainda que já tenha explanado sobre isto, em tempos, por aqui , não deixa de ser curioso voltar ao assunto depois de ver AVATAR.

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1. O Delírio

A historinha pode resumir-se em 2 penadas: A primeira, trata daquela espécie ruim como as cobras, o ser humano, que chega a uma terra distante para sacar a riqueza e lixa tudo o que está à sua volta; a segunda, trata do indivíduo, desgraçadinho, paralítico, com irmão morto, aquelas coisas que mais parecem decalcadas de um triste fado luso numa tasca de Alfama, que se mistura com os estranhos para os lixar mas depois é ele que acaba por lixar o plano todo ao se apaixonar por uma indígena e tomar partido dos mais fracos. Original, não é? Bom, uma coisa assentamos desde já, o filme é sobre o eterno lixanço, isto para não me espraiar em termo mais vernáculo, que o homem sempre faz, quer seja em bando, como praga de gafanhotos, quer seja a nível individual sempre que se enrola com os meandros da vida, nomeadamente se os meandros tiverem um bom par de pernas, que neste caso são bem esguias e azuis ainda por cima. Resta agora saber se o filme vai lixar o cinema ou se ele próprio se lixa nas bilheteiras, mas sobre isso já lá iremos mais abaixo, vamos agora ao delírio social.

Ao ver o filme, uma coisa saltou-me no pensamento, não fossem as longas 3 horas e aquilo até podia ser o preâmbulo do discurso de Obama em Copenhaga ou em outra parte do mundo, tal é o moralismo ecológico e pacífico que aporta. Não sei mesmo se não é o James Cameron que anda a fazer os discursos emblemáticos ao presidente, cheio de boas intenções, melodramático e arrebatador, há mesmo uma altura em que o herói Jake Sully disserta para a plateia indígena e em que ficamos à espera de um Yes we can, todo o filme assenta numa áurea de ambientalmente correcto: as conquistas energéticas, e especialmente as da ganância, do subsolo destroem os mundos pela forma como vão corroer o equilíbrio da natureza e só mesmo uma verdadeira consciência civilizacional nos poderá salvar. Além disto, deixa ainda escapar uma outra Obamada, tudo é muito bonito, muita paz, muito amor, mas só a guerra nos pode libertar, claro que é uma guerra boa, limpa proveniente da natureza e contra os maus, uns capitalistas dos diabos que chacinam tudo. Porque será que os argumentistas americanos, quando toca à moral, são tão bipolares, roçando mesmo uma certa esquizofrenia cinematográfica?


Não deixa de ser curioso ver um produto maior do capitalismo – Avatar é o maior investimento de sempre do cinema, 500 milhões sem grandes rigores, e precisa de vender muito, mas mesmo muito, para não colocar ninguém com o pescoço na guilhotina, – a trazer uma bonita metáfora sobre as consequências do dito capitalismo sobre o meio, a ânsia desmedida de fornecer produtos abate drasticamente os recursos, não nos podemos esquecer que na ficção em causa a conquista do planeta deriva do facto de se querer captar um minério energético, o Unobtainium, que mais do que mover o mundo, o faz levitar, na verdadeira acepção do termo.

2. A Mensagem

Aquilo que é aparentemente um filme de acção e de ficção científica, acaba por ser um manifesto imenso de boas ideias.

A primeira já referi, a procura de energias minerais é devastadora e acaba por colocar sempre em perigo as outras energias naturais, menos fortes mas mais equilibradas. Todos sabem disso, mas a rentabilidade económica, ao ser grande, dita a cegueira e avança-se sobre a natureza para colher os frutos malditos, petróleo ou Unobtainium tanta faz, o resultado é o mesmo, a aniquilação total. A certa altura a personagem principal refere que na terra já não há verde pois tudo foi destruído, não contentes há que ir para outros planetas fazer o mesmo, que nesta coisa da fotossíntese ninguém se pode ficar a rir. A pergunta que fica por esclarecer é se havia alternativa, se a espécie humana para sobreviver não teria mesmo que invadir e lixar tudo, afinal não é a própria natureza que tem as regras dos predadores e das presas? Mas pronto, fica mais bonito mostrar como somos maus e os aborígenes extraterrestes bonzinhos de uma pureza angelical. Porque será que nunca mostram que os povos primitivos, apesar de toda a espiritualidade e crença em bolinhas de sabão, são também normalmente bárbaros?

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Mas talvez a maior mensagem que o filme tenta passar está na coisa mais simples, que é o facto de na natureza estar tudo ligado e em harmonia e que só mergulhando de novo nesse equilíbrio, integrando-nos nela, nos poderemos salvar. A “ligação” tem no filme uma metáfora muito física, os selvagens ligam os seus cabelos a filamentos de outros animais e plantas e comunicam com eles, como se ficassem a fazer parte de um único elo. Mais, essa ligação ao ser uma forma de comunicação acaba por criar a energia que tanto se precisa, e a própria internet, como rede, não foi afinal nada inventada, apenas decalcou, em electrónica, aquilo que sempre esteve no ecossistema global, uma vasta teia de partilha.

Com esta coisa do está tudo ligado ficou-me uma dúvida, será que a ZON patrocinou o filme?

É sempre bonito sair com reconforto espiritual de um filme. Penso mesmo, que o pessoal que se sentou a empanturrar com sacos gigantes de pipocas e baldes de plástico de coca-cola a ver a fita, saiu feliz, quase expiado, por sentir que o mundo humano e a natureza têm que andar de mãos dadas e em harmonia como um casalinho de pombinhos em inicio de namoro, isto até encherem um saco com o lixo que criaram com os comestíveis cinematográficos e virarem na esquina do centro comercial para comprarem o novo Nokia, que faz umas coisa giras, mesmo sabendo que o que têm bolso ainda funciona e faz tudo o que precisam, no fundo, novamente como o tal casal que, passado o arrufo romântico inicial, já grita um com o outro.



3. O Filme

Bom, agora sobre o filme propriamente dito, uma coisa é incontestável: Não adiante blue-ray, nem plasmas gigantes ou home-cinema, aquilo é mesmo para ser visto em ecrã gigante com os óculos 3D e tudo. Nunca, alguém que só vai ver em televisão, poderá dizer que viu propriamente o filme. A beleza cromática, o detalhe das figuras e a coreografia dos elementos só são mesmo perceptíveis na forma para a qual foram concebidas, o ecrã de cinema e em 3D. James Cameron apostou forte, e neste aspecto ganhou a batalha, o filme é uma peça única e marca o cinema, tal como StarWars marcou na época, com uma viragem na abordagem das imagens e na sua espectacularidade, o que pode ser a salvação imediata do convento face ao declínio da exibição cinematográfica actual, até podem estar a oferecer cópias piratas de Avatar à entrada que não fazem dano, uma versão em DVD vai parecer sempre uma anedota. Talvez, assim, o futuro do cinema passe por aqui, por criar objectos que se distanciam de uma possível visão doméstica e que obrigam a ir a recintos próprios para os visualizar, pois todos nós sabemos que tudo o que puder ser visto em casa, será objecto de réplicas electrónicas a baixo ou nenhum custo.


O rigor técnico do filme é de excelência, não me admira nada que leve a palma dos Óscares nas categorias especiais, não deve falhar uma. Um deslumbramento para os olhos consegue apesar de tudo, que essa overdose de universos faça parte da narrativa e não nos afaste dela. A primeira parte parece, inclusive, um passeio por um parque de atracções, tudo são motivos para nos surpreender com a beleza da fotografia e da cinematografia. Este assombramento visual não significa que o filme funcione bem como um todo, pois o argumento tem algumas debilidades. Além da falta de originalidade, decalca em parte Dança com Lobos, não esmiúça, palavra da moda, em condições as personagens nem detalha alguns pormenores que seriam interessantes, o que está a acontecer na Terra, a aplicação do mineral, como é feita a transposição neural dos avatares, são perguntas não esclarecidas. Além disso, há alguns buracos na história, umas incoerências que não se percebem, como o do avatar da cientista, Sigourney Weaver, que afinal já se misturava com os indígenas e poderia ter tirado toda a informação que queriam, sem precisar de todo aquele espalhafato do agente infiltrado.



Ao escrever este post ainda não sei o comportamento da receita de Avatar, sei que no dia de estreia rendeu 27 milhões, foi bom mas abaixo do esperado, parece que havia por lá umas tempestades e o pessoal ficou em casa, mas fica a dúvida se alcançará o sucesso de Titanic. Tenho sérias dúvidas, Titanic era um filme de gaja, aí o meu Leonardo que belo, que os gajos também viam, pela acção de ver aquilo tudo ir ao fundo, tenho um jogo em casa que faz quase igual, e que além de levar os jovens ainda trazia as velhas senhoras, que antes de scones e chás, passavam pela sala de cinema para chorar os desencontros de amor do casalinho principal, já para não falar dos velhos senhores que também gostavam de ver a tragédia do acidente, pois na segunda circular há muito que não havia uma batidela em condições para parar e avaliar. Avatar, a ser classificado, é mais um filme de gajo, a acção é predominante na narrativa, ainda que tenha um piscar de olhos ao lado gaja com a previsível historinha de amor entre o bom selvagem e a selvagem boa, já para não falar no deslumbre estético da cenografia natural. Faz-me lembrar aquele apartamento de gajo solteiro, comprado apenas para reunir amigos e fazer altas farras, copos a rodos, uns filmes javardos e umas miúdas, por encomenda, para se descascarem, mas que ao mesmo tempo convida uma amiga, pela qual tem um fraquinho, para o decorar e ir lá fazer um pouco de companhia, a certa altura nem a rapariga está bem nem os gajos se divertem. Um sucesso será de certeza, mas não será tanto quanto se pensaria, a não ser que a inflação dos bilhetes, são muito mais caros, a isso ajude.


Mas a grade marca de AVATAR será o que ele pode significar no cinema, o fim de um ciclo e o princípio de outro, que ditará a sua morte, pelo menos tal e qual como o conhecemos.

Se no filme já está simbolizada o fim da nossa civilização, caso não se inverta o rumo, alô Copenhaga, ele próprio poderá simbolizar o fim do cinema como uma macro indústria. Apesar dos seus elevados custos ele veio demonstrar que é possível fazer cinema sem nada, basta a voz. Até agora o que se via, além dos filmes de animação, era que os efeitos serviam de suporte para o desenrolar da acção principal, esta real e com gente de carne e osso, mesmo as personagens virtuais, quando existiam, eram de contraponto, caso do Smiguel ou King Kong, para impressionar. Em AVATAR não, as personagens verdadeiras e de dimensão dramática são as virtuais, sendo os actores reais mero suportes secundários. Ou muito me engano ou futuro da profissão dramática será a representação oral, como nos tempos do velho folhetim radiofónico. E se agora são precisos muitos milhões para fazer uma fita como esta, em bom pouco tempo isso será doméstico, os bons princípios do capitalismo assim o ditam, e vai haver avatares nos youtubes da época a dar com um pau, se até agora o poeta, o escritor, ou o artista plástico que há em nós já tem um palco solitário para se exibir ao mundo, através dos blogues, daqui a pouco o cineasta que também cá mora tem os ecrãs electrónicos domésticos para se mostrar, assim haja bytes disponíveis. Será triste pensar que daqui a 100 anos uma Angelina Jolie terá por detrás uma Magda Patalógica qualquer que apenas tem uma voz sexy, felizmente que já cá não estarei.



Mas se sobre esse cenário ainda faltam alguns anos, não tantos como se pensam, um outro poderá ter nascido com AVATAR, o do filme imagem sensação, em que é necessário ir mesmo à sala para o ver, como se voltássemos ao velho tempo da feira popular e de cinematógrafo, que é como quem diz, às verdadeiras origens do cinema, em que a propósito de nos assombrar com umas imagens iam desfilando algumas historinhas. No fundo, é disto que se trata neste filme, uma pequena história dentro de um imaginário imenso. E que imaginário!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Feliz Natal!


Enfim é Natal


Deixa de lado o ar sério
que te anuvia o olhar...
Esquece a tribulação que a vida te expõe...
Sorri!
Sê de novo criança como nos tempos em que acreditavas em Papai Noel.
Revive, imensa e pura,a esperança do sapatinho na janela.
Recebe, como bênção, o aperto de mão de quem te encontra, o sorriso que chega com um voto de alegria.
Apaga do pensamento as dúvidas e os temores;tem fé, esperança...

É Natal!
Deixa o coração livre como a criança...
Olha o pouco do céu que há em tudo:
guarda-o também contigo...
Em cada riso, em cada mensagem que vem de longe, há um pouco de eterno.
E é tão simples termos o infinito dentro de nós.

É Natal!
Esquece os outros dias
que te tornaram triste.
Há um menino, em algum lugar azul,
inundando teu caminho de felicidade, amor e luz.
Ele tornará teu coração criança.

É Natal!
Sorri para quem passa,
estende a mão a quem te espera.
Lembra-te dos esquecidos e sonha com o presépio e a simplicidade de tudo aquilo que nos proporciona a Paz e a Alegria e...Que na tua vida, todos os dias seja Natal.


(Desconheço o autor)

domingo, 29 de novembro de 2009

Supernatural/Sobrenatural - Downloads (CONTÉM SPOILERS)

Primeira Temporada
A primeira temporada começa com Sam na Universidade de Stanford, onde Dean aparece, afirmando que o pai deles desapareceu durante uma caçada. Dean pede ajuda a Sam, mas ele não quer ir devido a alguns problemas que ficaram por resolver com John. No fim, Sam aceita ir com Dean e os irmãos partem na sua viagem. Durante a busca, a namorada de Sam, Jessica, é morta nas mesmas condições em que a sua mãe perdeu a vida. Sam sente-se culpado por não ter conseguido protege-la e por esconder dela o quem ele e a familia dele eram - caçadores de coisas sobrenaturais - por isso desiste da Universidade para caçar o que matou a sua namorada. No episódio cinco ("Bloody Mary") é revelado que Sam teve premonições da morte de Jessica, semanas antes de acontecer. Ao mesmo tempo que caçam o que matou Jessica e a sua mãe, Dean e Sam procuram o seu pai e ajudam pessoas, a lutar contra criaturas sobrenaturais. Viajam por todo o país, juntando cada vez mais pistas. Algum tempo após a sua partida, encontram John que lhes revela que a criatura que procuram é um demônio e que ele está a planejar usar a Colt, um revólver místico que mata qualquer coisa, feito a muito tempo atrás. Contudo, no final da temporada, depois de não conseguirem matar o demônio, pois o demônio possuiu John e Sam não teve coragem de matar o pai, os três ficam gravemente feridos num acidente de automóvel causado por um outro demônio, que possuiu um caminhoneiro e tomou o controle do caminhão, causando um grave acidente, tentando matar os três.
Essa temporada é composta por 22 episódios.
1a Temporada (AVI Dublado): Links Reupados 26/08/2009
1x01 - Pilot - Megaupload
1x02 - Wendigo - Megaupload
1x03 - Dead in The Water - Megaupload
1x04 - Phantom Traveler - Megaupload
1x05 - Blood Mary - Megaupload
1x06 - Skin - Megaupload
1x07 - Hook Man - Megaupload
1x08 - Bugs - Megaupload
1x09 - Home - Megaupload
1x10 - Asylum - Megaupload
1x11 - Scarecrow - Megaupload
1x12 - Faith - Megaupload
1x13 - Route 666 - Megaupload
1x14 - Nightmare - Megaupload
1x15 - The Benders - Megaupload
1x16 - Shadow - Megaupload
1x17 - Hell House - Megaupload Off
1x18 - Something Wicked - Megaupload
1x19 - Provenance - Megaupload
1x20 - Dead Man's Blood - Megaupload
1x21 - Salvation - Megaupload
1x22 - Devil's Trap (Season Finale) - Megaupload

Segunda Temporada - Sobrenatural (segunda temporada)
Sam e John escapam do acidente apenas com ferimentos ligeiros, mas Dean está a morrer e o seu pai faz um acordo com o demónio dos olhos amarelos(Azazel), dando-lhe a Colt e a sua alma em troca da vida de Dean. Na segunda temporada torna-se claro que o demónio tem grandes planos para Sam. Na noite da morte da sua mãe, Sam foi infectado com sangue de demónio, o que lhe deu certas habilidades psíquicas quando se tornou adulto. O demónio fez o mesmo a outras crianças que os Winchester conhecem no decorrer da temporada. Os irmãos também conhecem novos aliados. Ellen, Jo e Ash ajudam-nos nas suas caçadas, assim como Bobby, um velho amigo da família. Na primeira parte do último episódio, o demónio junta todas as crianças especiais numa vila abandonada para lutarem uns contra os outros, até que só haja um sobrevivente. Sam é morto por Jake, o vencedor, sucumbindo nos braços de Dean. Para trazer Sam de volta, Dean vende a sua alma, ficando apenas com um ano para viver. Juntos, os irmãos matam o demônio (Azazel), mas não antes de, Azazel, através de Jake, conseguir abrir as portas do Inferno, deixando muitos demônios escaparem. John também consegue sair do Inferno e ajuda Dean a matar Azazel. No fim parece ir para um lugar melhor.
Essa temporada é composta por 22 episódios.

2a Temporada (AVI Dual Áudio): Links Reupados 06/08/2009
2x01 - In My Time Of Dying - Megaupload
2x02 - Everybody Loves A Clown - Megaupload
2x03 - Bloodlust - Megaupload
2x04 - Children Shouldn't Play With Dead Things - Megaupload
2x05 - Simon Said - Megaupload
2x06 - No Exit - Megaupload
2x07 - The Usual Suspects - Megaupload
2x08 - Crossroad Blues - Megaupload
2x09 - Croatoan - Megaupload
2x10 - Hunted - Megaupload
2x11 - Plaything - Megaupload
2x12 - Night Shifter - Megaupload
2x13 - Houses Of Holy - Megaupload
2x14 - Born Under A Bad Sign - Megaupload
2x15 - Tall Tales - Megaupload
2x16 - Roadkill - Megaupload
2x17 - Heart - Megaupload
2x18 - Hollywood Babylon - Megaupload
2x19 - Folsom Prison Blues - Megaupload
2x20 - What Is and What Should Never Be - Megaupload
2x21 - All Hell Breaks Loose (Parte-1) - Megaupload
2x22 - All Hell Breaks Loose (Parte-2) (Season Finale) - Megaupload

Terceira Temporada
Na terceira temporada, a história baseia-se nas tentativas de salvar Dean do seu acordo. Pelo caminho, os irmãos Dean e Sam conhecem um demônio chamado Ruby que mostra interesse em Sam e diz conseguir ajudar Dean. Também conhecem Bela Talbot, uma "colecionadora" e vendedora de objetos antigos que está constantemente a prejudicá-los. Dean e Sam conseguem, depois de algum tempo, encontrar o demônio que guarda o contrato de Dean - um ser de grande poder chamado Lilith. Ela quer que Sam morra. No final, Lilith possui o corpo antes ocupado por Ruby. Dean, Sam e Ruby (Lilith) observam o relógio da sala da casa que antes Lilith morava marcar meia noite, e eles (Dean e Lilith) ficam pasmos olhando o cão do inferno, Sam pergunta a Dean onde o cão do inferno está e Dean aponta para a frente da mesa e diz: - Ele está bem ali. Lilith então fala a Dean e Sam: - Eu não desejaria isso nem ao meu pior inimigo. Então eles correm até um quarto então Dean espalha um pó na porta e nas janelas. Então Dean - que está cada vez mais perto do inferno, conseguindo ver os demônios nos corpos das pessoas - diz a Sam: - Não é a Ruby. Então Lilith empurra Dean para cima da mesa e Sam para a parede chega ate a porta e diz aos cães: - Pega ele, Totó. O cão do inferno mata Dean cruelmente e de forma brutal em frente ao Sam, Lilith tenta atacar Sam, que neutraliza os poderes de Lilith. No final Dean aparece acorrentado, agonizando no inferno clamando por ajuda de seu irmão.
Essa temporada é composta por 16 episódios.

3a Temporada (AVI Dublado): Links Reupados 26/08/2009
3x01 - The Magnificent Seven - Megaupload (RMVB Legendado)
3x02 - The Kids are Alright - Megaupload
3x03 - Bad Day At Black Rock - Megaupload
3x04 - Sin City - Megaupload
3x05 - Bedtime Stories - Megaupload
3x06 - Red Sky at Morning - Megaupload
3x07 - Fresh Blood - Megaupload
3x08 - A Very Supernatural Christmas - Megaupload
3x09 - Malleus Maleficarum - Megaupload
3x10 - Dream a Little Dream of Me - Megaupload
3x11 - Mystery Spot - Megaupload
3x12 - Jus in Belo - Megaupload
3x13 - Ghostfacers - Megaupload
3x14 - Long-Distance Call - Megaupload
3x15 - Time Is On My Side - Megaupload
3x16 - No Quarter (Season Finale) - Megaupload

Quarta Temporada
A quarta temporada começa com Dean a acordar confuso num caixão. Mais tarde descobre que foi salvo do inferno por um anjo chamado Castiel, sob as ordens de Deus. Sam desenvolveu as suas habilidades com a ajuda de Ruby durante os quatro meses em que Dean esteve morto. Pouco depois descobre-se que Dean foi ressuscitado para ajudar a parar o plano de Lilith de quebrar o 66 selos que libertariam Lúcifer da sua prisão. Sam e Ruby ficam cada vez mais obcecados a matar Lilith, enquanto Ruby ajuda no desenvolvimento dos poderes psíquicos de Sam, revela-se que durante todo esse tempo os poderes dele se tornaram forte à medida que ele ingeria sangue de demônio. Ruby está cedendo seu sangue a ele, enquanto o ajuda a chegar cada vez mais perto de Lilith. Quando Dean e Bobby descobrem o vício em sangue de Sam, eles o prendem em um quarto para desintoxicá-lo. Castiel o solta, por ordem "superior", então Sam e Ruby fogem atrás de Lilith. No último episódio Sam mata Lilith, mas a sua morte é o último selo. Os anjos também queriam que os selos se quebrassem porque acreditam que Dean é o único que pode matar Lúcifer e, assim, os anjos podem criar o paraíso na Terra. Ruby revela que manipulou Sam desde que se conheceram na Terceira Temporada, pois ela queria que Lúcifer fosse solto. Sam e Dean matam-na, por vingança. Com todos os selos quebrados, Lúcifer é liberto.
Essa temporada é composta por 22 episódios.


4a Temporada (RMVB Dublado): Links Reupados 30/10/2009
4x01 - Lazarus Rising - Megaupload
4x02 - Are You There God? It's Me - Megaupload
4x03 - In the Beginning - Megaupload
4x04 - Metamorphosis - Megaupload
4x05 - Monster Movie - Megaupload
4x06 - Yellow Fever - Megaupload
4x07 - It's the Great Pumpkin, Sam Winchester - Megaupload
4x08 - Wishful Thinking - Megaupload
4x09 - I Know What You Did Las Summer - Megaupload
4x10 - Heaven and Hell - Megaupload
4x11 - Family Remains - Megaupload
4x12 - Criss Angel Is a Douchebag - Megaupload
4x13 - After School Special - Megaupload
4x14 - Sex and Violence - Megaupload
4x15 - Death Takes a Holiday - Megaupload
4x16 - On the Head of a Pin - Megaupload
4x17 - It's a Terrible Life - Megaupload
4x18 - The Monster at the End of this Book - Megaupload
4x19 - Jump the Shark - Megaupload
4x20 - The Rapture - Megaupload
4x21 - When The Levee Breaks - Megaupload
4x22 - Lucifer Rising (Season Finale) - Megaupload

Quinta Temporada
Agora uma batalha entre anjos, humanos e demônios começa com demônios defendendo Lúcifer e anjos e humanos tentando o deter. Os anjos tiveram os papeis invertidos demonstrando interesse na Liberdade de Lucifer.Os irmãos Sam e Dean terão de correr contra o tempo para impedir o apocalipse. Essa temporada será composta por 22 episódios.
O nome dos 14 primeiros episódios são:
Sympathy for the Devil
Good God, Y'All!
Free to Be You and Me
The End
Fallen Idol
I Believe the Children Are Our Future
The Curious Case of Dean Winchester
Changing Channels
The Real Ghostbusters
Abandon All Hope
Sam, Interrupted
Being Sam Winchester
Back to the Future II
Dead Men Don't Wear Plaid

Consulte também: Resumo dos episódios (CONTÉM SPOILERS)

5a Temporada (RMVB Legendado):
5x01 - Sympathy for The Devil - Megaupload
5x02 - Good God Yall - Megaupload
5x03 - Free To Be You And Me - Megaupload
5x04 - The End - Megaupload
5x05 - Fallen Idol - Megaupload
5x06 - I Believe the Children Are Our Future - Megaupload
5x07 - The Curious Case of Dean Winchester - Megaupload
5x08 - Changing Channels - Megaupload
5x09 - The Real Ghostbusters - Megaupload
5x10 - Abandon All Hope - Megaupload
5x11 - Sam, Interrupted5x12 - Casting Call

terça-feira, 27 de outubro de 2009

'O Vendedor de Sonhos e A Revolução do Anônimos' de Augusto Cury - Editora Academia

Olá pessoas! Agora estou lendo 'O Vendedor de Sonhos e A Revolução do Anônimos'. Também encontrei passagens incriveis como no primeiro volume.
Estava lendo hoje de manhã e ri tanto com os pensamentos de Bartolomeu e Barnabé sobre nós mulheres que vou deixar aqui pra vocês alegrarem seu dia.

O Mestre estava falando sobre as guerras que travamos em nossas mentes, eis que Barnabé que é apelidado pelos amigos de Prefeito, graças a sua mania de político, animadíssimo com a platéia de mulheres presentes nesse ensolarado dia, subiu num banco da praça e, dinte de judeus, mulçumanos, jovens e outros seguidores eventuais, fez um discurso:

- Caros eleitores desta generosa cidade. Como um dos líderes que mais visão de futuro têm nesta massa de mortais, gostaria de lhes dizer que as mulheres são mais inteligentes, graciosas, sensatas, ajuizadas, criativas que os homens.
O Mestre aplaudiu. Mônica, a professora Jurema e as demais mulheres também o aplaudiram entusiasticamente. Vendo-as aplaudindo com fervor, ele tomou a palavra novamente e, num to altíssimo, bradou:
- Maaaaas!
As mulheres caíram em si e expressaram, inconformadas:
- Aaaaah! - Claro, o Prefeito nunca dava um elogio pratuito. O atrevido completou:
- Mas inventaram os shoppings.
As mulheres caíram na risada, e todos os homens as acompanharam, inclusive Júlio César o mais sério da turma. Entenderam que a compulsão por comprar era um dos seus piores inimigos. Júlio César não entendia como esse sujeito conseguia ser tão engraçado. Colocou molho no discurso do Mestre sobre a guerra psíquica. Diante de sua "piada verdadeira", resolveu se arriscar a brincar.
- Da ponta do cabelo à ponta da unha do dedão, as mulheres têm onde gastar dinheiro. Como vocês conseguem essa proeza?
Dimas, o vigarista em recuperação do grupo, eu no passado havia furtado bolsas de mulheres, entrou com esta piada, gaguejando só um pouco:
- Gente, hoje em dia não precisa mais fa... fa... fazer ultrassom para saber o sexo da criança. Sabem qual é a técnica?
- Não! - disseram todos.
- É só passar o cartão de crédito em cima da barriga da mulher. Se for menina, a criança ficará agitadíssima.
O clima foi de intensa descontração. A professora Jurema levantou sua bengala, enganchou-a no pescoço de Dimas e disse-lhe:
- E qual seu sexo? - O debochado fechou os olhos, armou um bico e disse:
- Sou lou... louco por você, vovó!
A idosa professora passou a mão num gato de rua que passava no exato momento da brincadeira e o encostou em seus lábios. O gato lambeu a boca dele e deu um miado alto. Dimas saiu cuspindo fogo... Entendeu que as mulheres são especialistas em demonstrar a estupidez masculina.
Bartolomeu, como sempre, não podia ficar de fora. Mas, após a cuspida de Dimas, observaram que este estava cabisbaixo, quieto, comprenetrado, meditando. Pela primeira vez ele não foi espalhafatoso.
- Está doente, Bartolomeu? Tem dor de cabeça? - perguntou delicada e preocupadamente Mônica.
Mônica foi ingênua. Dando-lhe corda, ele poderia lhe causar a maior dor de cabeça dessa manhã. E causou. Fazendo vibrar a voz, discursou:
- Bellísima Mônica, inteligentíssima Jereminha e mulheres que me ouvem. Vocês são mais magnânimas que os homens!
"Magnânima?", pensou Júlio César. Esse filósofo de rua não sabe o significado dessa palavra. Mas, como se estivesse ouvindo seus pensamentos, ele emendou:
- Para quem não sabe, "magnânima" significa dadivosa, pródiga, generosa, desprendida, doadora.
Júlio César engoliu em seco sua explicação. As mulheres o aplaudiram. Seduzidas pelo desvairado, ficaram atentas às suas palavras. E ele continuou:
- Sem uma mulher, eu e meu cérebro não estaríamos aqui.
Deram risadas dessa bobagem.
- E seu pai, não participou da sua construção? Por acaso você foi clonado? - disse o perspicaz mulçumano que o ouvia.
A turma riu da ingenuidade de Bartolomeu, mas o esperto reverteu o jogo:
- Sim, papai gastou nove minutos e mamãe gatou nove meses nessa construção. Não é sem razão que os judeus consideram que somente quem tem mãe judia é genuinamente judeu. - E imitando o Mestre, disse: - Às mulheres me curvo!
O judeu ortodoxo o aplaudiu com ânimo. E, por sua vez, as mulheres foram conquistadas. Animadíssimo, Boca de Mel continuou sua história de exaltação das mulheres:
- Visitando meus neurônios e entrando nos labirintos escarpados do meu privilegiado cérebro, lembrei-me de uma história que mostra a notoriedade e supremacia das mulheres. Certa feita, estava passeando numa bela praia de Miami, pensando nos mistérios da vida. De súbito, apareceu uma garrafa deslumbrante trazida dos confins do Atlântico. Como todo pensador dotado de curiosidade, eu a abri. Aha! Quem saiu de lá? - perguntou à platéia, que não sabia se ele estava, até o momento falando sério ou contando uma anedota.
Como fez certo suspense, o Prefeito se atreveu a dizer:
- Grana!
- Não, my friend! Saiu um gênio da garrafa. Mas era um gênio diferente. Era estressado, agitado, irritado, igual ao meu amigo Prefeito. Tão impaciente era o gênio, que apressadamente me disse: "Três desejos, e atendo somente um! Mas vamos logo que tenho de ir ao terapeuta". O mundo dos gênios também havia se tornado um grande hospital psiquiátrico como o nosso. Encontrar um gênio tranquilo era uma raridade. O gênio que me falara era inteligente e doidão, como Júlio César. Agarrando a oportunidade, não pedi a ele uma fábrica de vodca. Disse-lhe enfaticamente: "Quero conhecer Cuba!".
"- Conhecer Cuba? Só isso?! - perguntou o gênio, feliz da vida, querendo se livrar logo de mim.
"- Sim, quero conhecer Cuba, maaaas!... tenho medo de avião e de navio. Portanto, quero que você construa uma ponte de Miami a Cuba!
"- O quê? Uma ponte tão grande? Você quer me enfartar? - E resmungou: - Tenha santa paciência, não sou bom de engenharia, e pontes costumand dar mutíssimo trabalho. - Impaciente, pediu que eu anunciasse o segundo desejo, para me atender e cair fora. E reafirmou: - Lembre-se de que estamos em crise financeira, só atendo um pedido!"
Bartolomeu fez uma pausa e continuou a mais maluca de todas as histórias.
- Então falei sobre um desejo que todos os políticos, executivos e economistas sonham em realizar. Disse-lhe: "Desejo saber como funciona a economia mundial, qual a sua lógica e como prevenir novas crises". Ao ouvir meu segundo desejo, o gênio começou a somatizar sua ansiedade, teve cólicas intestinais. Estava ofegante. E, apertando a barriga, disse, irritado: "Fale qual é o terciro desejo. E rápido".
Bartolomeu fez outra pausa e continuou sua inconcebível história. Ninguém piscava o olho ao ouvir o falador compulsivo, nem o Mestre. Ele continuou:
- Então, pessoal, num golpe de extrema lucidez, anunciei o meu terceiro e extraodinário desejo. Um desejo que todos os pensadores e filósofos de todas as eras sonharam em realizar.
E os ouvintes curiosos, apressaram-no: - Fale logo!
- "Fale logo! Fale logo!", disse o gênio, ansioso. Fitei os olhos dele e lhe disse: "Gênio, meu desejo é simples. Desejo conhecer a mente das mulheres!". Ao ouvir meu terceiro desejo dei um golpe fatal no gênio. Suas cólicas intestinais aumentaram tanto que ele começou a ter uns nós. Começou a borrar as calças. Gemendo e quase sem respirar, ele me disse: "Você quer a ponta para Cuba com pista simples ou dupla, com jardim nas laterais ou restaurantes?"
Os patrícios, judeus e mulçumanos sentaram nos bancos para não cair de tanto rir. As mulheres presentes também riram incondicionalmente. Mas, bem-humoradas correram atrás de Bartolomeu.
A professora Jurema conseguiu enganchar sua bengala no pescoço do filósofo de rua. Rodeado pelas mulheres, ele disse:
- As mulheres são realmente complexas. Tão complexas que vocês nos calaram durante séculos temendo nossa inteligência.
Acalmados os ânimos, o Mestre acrescentou:
- Manifesto que o sistema social e econômico que varreu as eras é masculino e saturado de erros crassos. A ambição desmedida dos homens gerou gurras, disputas religiosas, discriminação, crises finaceiras, competição predatória no comercio internacional. Torço para que as mulheres assumam os principais postos nas mais diversas nações. Se agirem sob as raias do instinto masculino, cometerão os mesmos erros, mas se agirem sob as raias de sua intuição, feminilidade, generosidade, sensibilidade, mudarão os alicerces da história.

E assim finalizo o trecho do livro. E tomo a palavra dizendo que nós mulheres somos realmente complexas e que as vezes nem nós mesmo nos entendemos, e ainda dou um conselho a quem ainda tenta nos entender. DESISTAM! Essa é uma missão impossível!

Tenham um ótimo dia!

Trechos retirados do livro 'O Vendedor de Sonhos e A Revolução do Anônimos' de Ausgusto Cury, editora Academia. Todos os direitos reservados

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O Vendedor de Sonhos - O Camado de Augusto Cury PARTE II



E continuando com as histórias do livro de Augusto Cury, "O Vendedor de Sonhos - O Chamado", e com mais um ensinamento, acompanhamos o 'vendedor de sonhos', vender sonhos para o chefe da polícia.

Depois de conseguir convencer Júlio César a não se suicidar e convidá-lo para seguir com ele e aprender a vender sonhos, o 'vendedor de sonhos' tem uma conversa com o chefe da polícia.
Os dois caminhavam para a saída, quando o chefe da polícia os interrompe e em tom arrogante e autoritario, exige saber quem era o 'vendedor de sonhos'. Que logo mudou de assunto.



- Você não está alegre por essa pessoa ter corrigido sua rota? Não entrou em estado de júbilo pelo fato de ela ter resgatado sua vida?
O policial perdeu o rebolado, não esperava que sua insensibilidade fosse desmascarada em poucos segundos. Constrangido ele disse formalmente que estava feliz por Júlio César.
- Se você está feliz, por que não esterioriza sua felicidade? Porque não pergunta seu nome e lhe dá os parabéns? Afinal de contas, a vida de um ser humano não vale mais do que um edifício que nos sustenta?
Embaraçado o chefe da polícia olhou rapidamente para Júlio César e o parabenizou. No momento seguinte, num tom mais brando, pediu os documentos para o 'vendedor de sonhos'.
- Não tenho documentos.
- Como assim? Todo mundo tem documentos na sociedade! Sem documentos o senhor não tem identidade.
- Minha identidade é o que sou.
- O senhor poderá ser preso se não se identificar. Poderá ser considerado um terrorista, um perturbador da ordem social, um psicopata. Quem é o senhor?
- Respondo-lhe se me responder primeiro. Com que autoridade o senhor quer penetrar nos espaços mais íntimos do meu ser? Quais são suas credenciais para invadir as entranhas da minha psique?
O policial aceitou o desafio. Elevou o tom de voz. Não sabia que seria preso na própria astúcia.
- Sou Pedro Alcântara, chefe da polícia desse distrito.
- Não perguntei sua profissão, seu status social, suas atividades. Quero saber qual é sua essência. Quem é o ser humano que está por detrás dessa farda?
O policial não soube responder. O 'vendedor de sonhos' perguntou:
- Qual é seu grande sonho?
- Meu grande sonho? Bom eu, eu... - gaguejou, e novamente não soube responder.
Nunca o autoritário chefe da polícia havia sido confrontado por alguém com tão poucas palavras. Ele portava um revólver, mas ficou sem ação. O chefe da polícia cuidava da segurança dos 'normais', mas era inseguro, procurava proteger a sociedade, mas não tinha proteção emocional. Como poderia uma pessoa sem sonhos proteger a sociedade, a não ser que fosse um robô ou uma máquina de prender?
Em seguida o enigmático 'vendedor' acrescentou:
- Cuidado! O senhor luta pela segurança social, mas o medo e a solidão são ladrões que furtam a emoção mais do que perigosos delinquentes. Seu filho não precisa de um chefe de polícia, mas de um ombro onde chorar, um ser humano a quem possa segredar sentimentos e que o ensine a pensar. Viva seu sonho!
O chefe da polícia ficou pasmado. Fora treinado para lidar com marginais, para prendê-los, e nunca ouvira falar dos ladrões que invadem a psique. Não sabia o que fazer sem sua arma e seu distintivo. Como a maioria dos 'normais', era um profissional austero, e quando entrava pelo portão de casa não sabia ser pai, continuava sendo um profissional. Não sabia separar os papéis. Ganhava medalhas de honra ao mérito, mas estava morrendo como ser humano.



O que espera um filho quando seu pai chega em casa do trabalho? Que lhe dê atenção, carinho, que brinque com ele, pergunte como foi seu dia, o que aconteceu com ele, enfim, que reserve um tempo especial para compartilhar com ele.
Mas hoje em dia está cada vez mais difícil encontrar nas casas de família por todo o mundo momentos assim de pai e filho. O que mais encontramos são adultos estressados, preocupados com o contrato que tem que assinar, com as contas que tem que pagar, com as horas que não são suficientes para fazer todas suas atividades.
E crianças tristes, desprezadas, filhos reprimidos, esquecidos por grandes negócios.
Mas será que isso tudo vale a pena? Será que vale a pena deixar seu filho crescer sem atenção, sem carinho? Vale realmente a pena esses dias corridos, essa vida agitada?
Afinal, pra que tudo isso? Dinheiro? Status social? Reconhecimento?
E o que ganhamos com isso?
Perdemos a saúde, perdemos nossa paz, nossa alegria. E cada vez mais nos deparamos com pessoas sem sentimento, sem escrupúlos. Pessoas tristes, amargas, solitárias.
Então eu pergunto, pra que tanto dinheiro se falta o mais importante que é a felicidade?
E eu mesma respondo, pra mim não vale. Claro, não vou dizer que não precisamos de dinheiro, não. Precisamos de dinheiro para QUASE tudo, mas o que não precisamos é esquecer da essência da vida, não podemos esquecer que nem tudo na vida é comprado com dinheiro.
Precisamos sempre lembrar que a vida não é feita apenas de luxo, conforto, jóias, roupas caras, mas também de sentimentos, relacionamentos, demonstração de afeto, laços afetivos e não somente profissionais.
Não importa onde se quer chegar, só não podemos desprezar nossa família, amigos, parentes nem qualquer ser humano, menosprezar os laços afetivos que temos com essas pessoas. E jamais esquecer de onde viemos e quem somos.
Porque acima de tudo não podemos, jamais deixar que algo ou alguém influencie na pessoa que somos, no ser humano que aprendemos a ser. Com nossos objetivos, sonhos, princípios e nossa personalidade.
Pois é somente isso que nos difere uns dos outros.
Que graça teria a vida se fossêmos todos cópias uns dos outros?




(Alguns trechos tirados do Livro 'O Vendedor de Sonhos - O Chamado' de Augusto Cury, editora Academia, todos os direitos reservados)

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Todos temos algo de bom!


Todos nós temos algo de bom. Por pior que alguém possa parecer, basta que lhe prestemos atenção para descobrirmos que ninguém é totalmente despido de bondade. Alguns se afeiçoam apenas aos animais, outros amam tão somente os filhos, outros ainda procuram proteger seus comparsas. Todo sentimento sincero, ainda que direcionado aos mais empedernidos, revela a semente da bondade.


Não existe no mundo quem não tenha praticado uma ação digna, por menor e mais insignificante que possa parecer. Não há aquele cujos pensamentos e sentimentos, por uma fração de segundo que seja, não se tenha voltado para seu irmão com uma pontinha de piedade ou arrependimento.


E isso porque todos nós, sem exceção, somos dotados da centelha divina que nos acompanha desde a nossa criação. Alguns, mais ávidos e mais corajosos, aprendem com maior rapidez essa verdade e logo alcançam a paz interior, alcançando planos mais elevados de compreensão. Outros, mais embrutecidos, teimam em persistir apegados a falsos valores de felicidade e se perdem nas vias do terror, inflingindo-se sofrimentos e vicissitudes que poderiam ser contornados.


Mas todos, inexoravelmente, estamos caminhando em direção ao mesmo objetivo. Todos almejamos crescer, aprender, ascender ao invísivel de uma forma pela e segura, mais consciente, menos sofrida, mais verdadeira e amorosa. É para isso que lutamos, caímos, nos levantamos. É com esse objetivo que enveredamos pelo espinhoso caminho da descrença, da culpa, do orgulho, do desamor, da crueldade. Não são esses sentimentos aspectos negativos do caráter humano. São meras etapas necessárias à compreensão do verdadeiro amor. Muitas vezes, é preciso conhecer o mal para que possamos valorizar o bem e aceitá-lo como verdade absoluta em nossos corações.


Assim é a vida, desde seus primórdios. Em todos os tempos, todas as eras, todos os lugares, o homem vem travando furiosa batalha consigo mesmo, contra seus instintos, seus temores, seu orgulho. É uma luta constante, porque o maior inimigo do homem é ele mesmo, contra quem precisa constantemente lutar para impor, não pela força, mas pelo amor, a compreensão verdadeira da vida.


É com esse sentimento que devemos entender as épocas mais negras da História, aquelas cuja lembrança nos causa arrepios e em que pensamos nada existir de bom. Em tudo na vida há um bem, ainda que só apareça o mal, porque o mal é mera ilusão. O que vulgarmente chamamos de mal não passa de uma falsa compreensão das verdades divinas. Quando realmente conseguirmos alcançar a magnitude dos desígnios de DEUS, estaremos prontos para olhar o mal como algo que ainda é necessário, ao menos por enquanto, para que possamos realmente compreender o bem. Poque o bem nada mais é do que uma singela consolidação das leis da natureza. A natureza não era nem é má. Ela simplesmente existe, simplesmente acontece. Assim é também o bem. Ele existe dentro de nós desde a nossa criação e está apenas à espera do momento em que façamos acontecer.


DEUS está sempre conosco, ainda que não o desejemos, ainda que não acreditemos NELE. Porque é infinito em amor e sabedoria, em compreensão e benevolência, sabe de tudo o que necessitamos, antes mesmo que pensemos em lhe pedir. E sabe que não somos, em essência, nem maus, nem cruéis. Somos ingnorantes e imaturos, mas inteligentes o bastante para reconhecermos quando é chegada a hora de abandonar a infância das trevas e aprender.



Leonel




(Prefácio do livro Giselle: A amante do inquisidor, da autora Mônica de Castro - Editora Gráfica - Todos os direitos reservados)


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Vendedor de Sonhos - O Chamado de Augusto Cury


Há algum tempo atrás eu li "O Vendedor de Sonhos - O Chamado", e gostei muito do livro, principalmente as citações e os pensamentos do 'vendedor de sonhos'. Muitas lições para se aprender, motivos para pensar.
Gostei tanto do livro, que pensei em dividir algumas das melhores partes, na minha opinião, com meus leitores.

Logo no ínicio da jornada com o personagem principal. Nos deparamos com um ensinamento sobre suicídio.

O 'vendedor de sonhos', encontra com Júlio César que por uma série de fatores decidiu interromper sua vida. Do alto de um edifício ele planejava se jogar, estava pronto para isso, ou pelo menos acreditava estar.
O vendedor de sonhos, ao contrário do chefe de polícia e do psiquiatra que tentaram dissuadir Júlio César dessa idéia, simplesmente se sentou no parapeito do edifício, tirou do bolso um sanduíche e começou a cantarolar.
Júlio César queria saber quem era esse homem que ao invés de tentar convênce-lo a não se matar, simplesmente se sentava ali e comia seu sanduíche como se nada estivesse acontecendo. Ele se sentiu desprestigiado, afrontado, desrespeitado em seus sentimentos. E aos berros mandou que o homem enigmático parasse com aquela música, que ele ia se jogar. Diferente do que se esperava o estranho homem reagiu:

- Você quer fazer o favor de não perturbar meu jantar?!
O suicida ficou sem reação, pensando consigo mesmo: "Não é possível! Achei alguém mais maluco do que eu".

Depois de conseguir deixar o suicida muito pensativo com muitas perguntas, o 'vendedor de sonhos' teve o atrevimento de provocá-lo ainda mais:

- Cuidado! Pensar é perigoso, principalmente para quem quer morrer. Se quiser se matar não pense.
Conseguiu o que queria, fisgou o suicida que ficou ainda mais pensativo. E então o 'vendedor de sonhos' falou:

- Não pense! Porque, se você pensar, vai perceber que quem se mata comete homicídios múltiplos: mata primeiro a si, e depois, aos poucos, os que ficam. Se pensar, entenderá que a culpa, os erros, as decepções e as desgraças são privilégios de uma vida consiente. A morte não tem esses privilégios!

Em outro trecho ele levanta a voz para responder a Júlio César que diz:

- Não vejo motivo para continuar esta merda de vida!
- Merda de vida? Mas que ingratidão! Seu coração, nesse instante, deve estar querendo rasgar seu tórax e protestar com lágrimas de sangue o extermínio da vida! - e com uma rara eloquência, mudou o timbre, tentando traduzir a voz do coração do suicida: - "Não! Não! Tenha compaixão de mim! Eu bombeei seu sange incansavelmente, milhões de vezes. Supri suas necessidades... fui o mais fiel dos escravos. E qual é o meu prêmio? Qual a minha recompensa? Uma morta estúpida! Você quer interromper minha pulsação só para estancar seu sofrimento. Ah! Mas que tremendo egoísta você é! Quem me dera eu lhe pudesse bombear coragem! Enfrente a vida, seu egocêntrico!" - e, instigando o suicida, pediu que ele prestasse atenção no peito para perceber o desespero do seu coração.
- Já me sentenciei a morte. Não há esperança.
- Você já se sentenciou? Você sabia que o suicídio é a condenação mais injusta? Porque quem se mata executa contra si mesmo uma sentença fatal sem ao menos se dar o direito de defesa. Por que se autocondena sem se defender? Por que não se dá o direito de argunmentar com seus fantasmas, encarar suas perdas e lutar contra suas idéias pessimistas? É mais fácil dizer que não vale a pena viver... Você é realmente injusto consigo mesmo!
- Quem é você?
- Quem sou eu? Como ousa perguntar quem eu sou se não sabe quem você é? Quem é você, que procura na morte silenciar sua existência diante de uma platéia assombrada?
- Eu? Quem sou eu? Sou um homem que em poucos momentos deixará de existir. E já não saberei quem sou eu e o que fui.
- Pois eu sou diferente de você. Porque você parou de procurar a si mesmo. Tornou-se um deus. Enquanto eu diariamete me pergunto: "Quem sou?" - E mostrando astúcia, fez outra pergunta: - E quer saber qual é a resposta que encontrei?
O suicida, constrangido, meneou a cabeça, dizendo que sim. O 'vendedor de sonhos' prosseguiu:
- Eu lhe respondo se primeiramente me responde. De que fonte filosófica, religiosa ou científica você bebeu para defender a tese de que a morte é o fim da existência? Somos átomos vivos que se desintegram para nunca mais resgatar a sua estrutura? Somos apenas um cérebro organizado ou temos uma psique que coexiste com o cérebro e transcende seus limites? Que mortal o sabe? Você sabe? Que religiosa pode defender seu pensamento se n~´ao usar o elemento fé? Que neurocientista pode defender seus argumentos se não usar o fenômeno da especulação? Que ateu ou agnóstico pode defender suas idéias sem margem de insegurança e sem distorções? - e antes de receber qualquer resposta, de quem o ouvia, deu um ultimato:
- Somos dois ignorantes. A diferença entre nós é que eu reconheço que sou.

Uma chuva de palavras, com grande poder de persuasão, não é difícil saber o final dessa conversa. Claro que o 'vendedor de sonhos' conseguiu disuadir Júlio César da sua inicial vontade. Um homem de 40 anos que perdeu o pai vítima da mesma decisão que minutos antes ele tomara, quando tinha apenas 6 anos. Viu seu pai sangrando no chão após ouvir o disparo. Mal começava a vida e já perdia a infância, sua inôcencia. Sua mãe, viúva e pobre, tinha de trabalhar fora, lutou muito porém contraiu um câncer e morreu quando ele tinha doze anos. Foi criado por tios, passava de casa em casa. Foi um adolescente irritadiço, pouco afeito às festas de família. Pudera: não poucas vezes, era tratado como empregado e tinha de se calar.
Júlio César havia desenvolvido uma personalidade agressiva. Era pouco sociável, tímido e intolerante. Sentia-se feio e mal-amado. Para não se destruir, compensara seus conflitos no estudo. Com dificuldades, entrou para a universidade e tornou-se um aluno brilhante. Trabalhava durante o dia, ia para a faculdade à noite, estudava nas madrugadas e nos finais de semana. Tornou-se um professor respeitadíssimo. Casou-se teve um filho, João Marcos. Mas não foi um bom amante nem bom pai. O tempo passou, e se apaixonou po uma aluna quinze anos mais jovem. Tentou seduzi-lá, comprá-la, contraiu dívidas. Acabou com seu crédito e perdeu sua segurança, e no fim ela o abandonou. Sua esposa descobriu seu caso e o abandonou também. Quando ela se foi ele percebeu que ainda a amava, não podia perdê-la! Tentou reconquistá-la, mas ela estava cansada do intelictual que nunca fora afetivo, que era pessimista, deprimido e ainda por cima falido. Deixou-o.
João Marcos, seu filho, caiu no mundo das drogas. Agressivo sempre o acusou de nunca ter brincado ou ter sido amável, companheiro e amigo. Foi várias vezes internado. Mora em outro estado e se recusa a falar com ele. Resumindo, desde os cinco anos, ele conleciona incontáveis abandonos. Alguns por culpa dos outros, outros por sua própria culpa.

Esses foram os motivos para Júlio César pensar em acabar com sua vida.
Isso nos faz pensar: Esses são motivos suficientes para acabar com uma vida, parar os batimentos do seu coração? São esses motivos suficientes para tomar lugar de DEUS, usando o poder de interromper uma vida?
Não sei, pra alguns pode parecer que não, que essa pessoa é fraca, não sabe lidar com os problemas. Quem sabe? Pode ser, mas talvez pode não ser. O sofrimento para ela pode ser tão grande, que ela imagina que a única solução é se matar. Mas nós temos o direito de interferir na vontade de DEUS? Temos o direito de acabar com a maior obra criada pelas mãos do SENHOR?
Eu acho que não, acho que não podemos nos colocar no lugar do NOSSO CRIADOR, interrompendo nossa vida. Por maior que seja o problema, nada é maior que o PODER e o AMOR de DEUS nas nossas vidas. Nada é capaz de ofuscar o brilho e a luminosidade que só DEUS pode ter.
Essa história foi escrita por um escritor, inventada e imaginada por ele, mas muitos estão com esses mesmos problemas, estão passando pelas mesmas coisas que Júlio César passava. Porém não devemos nos render aos problemas, não devemos nos curvar para as adversidades da vida.

Jesus disse: Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar estará sujeito a julgamento. (Mt 5.21)

Você pode acabar com o seu sofrimento rápido, mas fará outros sofrerem ainda mais com sua morte.
Lembre sempre que: Não existe impossível para DEUS, basta apenas você crer na sua palavra.

(Alguns trechos tirados do Livro 'O Vendedor de Sonhos - O Chamado' de Augusto Cury, editora Academia, todos os direitos reservados)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Como DEUS permite o mal?


A filha de Billy Graham, Anne Morrow Graham Lotz, traz a resposta no "Early Show"

Conta-se que a filha de Billy Graham estava sendo entrevistada no "Early Show" quando a apresentadora Jane Clayson lhe perguntou: "Como DEUS permitira algo tão terrível assim acontecesse no dia 11 de setembro de 2001 (Ataque terrorista às Torres Gemeas, morte de centenas de pessoas)?" E, Anne Graham deu uma resposta profunda e esclarecedora.

Ela disse: "Eu creio que DEUS ficou profundamente triste com o que aconteceu, tanto quanto nós. Por muitos anos nós temos dito para DEUS não interferir em nossas escolhas, sair do nosso governo e sair das nossas vidas. Sendo um cavalheiro como DEUS é, eu creio que ELE calmamente nos deixou. Como poderemos esperar que DEUS nos dê a Sua benção e Sua proteção se nós exigimos que ELE não se envolva mais conosco? À vista dos acontecimentos recentes, ataques terroristas, tiroteio nas escolas, etc.

Eu creio que tudo começou desde que Madalyn Murray O'Hair, uma ateísta, se queixou de que era impróprio fazer orações nas escolas americanas como se fazia tradicionalmente, e nós concordamos com a sua opinião. Depois disso, alguém disse que seria melhor também não ler mais a Bíblia nas escolas... A Bíblia que nos ensina que não devemos matar, não devemos roubar, e devemos amar o nosso próximo como a nós próprios. E nós concordamos.

Logo depois, o Dr. Benjamin Spock disse que não deveríamos corrigir nossos filhos quando eles se comportassem mal, porque suas personalidades em formação ficariam distorciads e poderíamos prejudicar sua auto-estima. E nós dissemos: "um perito nesse assunto deve saber o que está falando", e concordamos com ele. O filho do Dr. Spock depois cometeu suicídio.

Depois alguém disse que os professores e os diretores das escolas não deveriam disciplinar os nossos filhos quando eles se comportassem mal. Os administradores escolares então decidiram que nenhum professor em suas escolas deveria tocar em um aluno quando se comportasse mal, porque não queriam publicidade negativa, e não queriam ser processados. (Há uma grande diferença entre disciplinar e tocar, corrigir, dar socos, humilhar e chutar, etc.) E nós concordamos com tudo.

Depois alguns dos nossos políticos mais importantes disseram que não teria importancia alguma o que nós fizéssemos em nossa privacidade, desde que estivéssemos cumprindo com os nossos deveres. Concordando com eles, dissemos que para nós não faria diferença o que uma pessoa fizesse em particular, incluindo o nosso presidente da República, desde que o nosso emprego fosse mantido e a nossa economia ficasse equilibrada.

Então alguém sugeriu que imprimíssemos revistas com fotografias de mulheres nuas, e disséssemos que isto é uma coisa sadia, e uma apreciação natural da beleza do corpo feminino. E nós também concordamos. Depois uma outra pessoa levou isto a um passo mais adiante e publicou fotos de crianças nuas e foi mais além ainda, colocando-as à disposição na Internet. E nós dissemos, "está bem, isto é democracia, e eles têm direito de ter a liberdade de se expressar e fazer isso".

Vamos fazer filmes que promovam profanação, violência e sexo ilícito. Vamos gravar música que estimule o estupro, drogas, assassínio, suicídio e temas satânicos. E nós dissemos: "Isto é apenas diversão, e não produz qualquer efeito prejudicial. Ninguém leva isso a sério mesmo, então que façam isso!"

Agora nós estamos nos perguntando por que nossos filhos não têm consciência, e por que não sabem distinguir entre o bem e o mal, o certo e o errado, por que não lhes incomoda matar pessoas estranhas ou seus próprios colegas de classe ou a si próprios...

Provavelmente, se nós analisarmos tudo isto seriamente, iremos facilmente compreender que nós estamos colhendo exatamente aquilo que temos semeado!"
 
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